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Ainda sob o impacto dos festejos da conquista do Mundial feminino, a seleção espanhola encontra-se num período conturbado. O que parecia ser um assunto encerrado, com a demissão de Rubiales, conta agora com mais um capítulo.
Luis Rubiales, o então presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), demitiu-se do cargo após intensa pressão pública devido às celebrações polémicas que envolveram a equipe campeã. No entanto, o episódio parece estar longe do seu desfecho, com as campeãs do mundo a recusarem-se a jogar pela seleção até que mais mudanças ocorram na RFEF.
A nova selecionadora, Montse Tomé, anunciou a convocatória para a Liga das Nações feminina, mas a resposta das jogadoras não foi a esperada.
De acordo com o jornal Mundo Deportivo, as 23 atletas que brilharam no Mundial recentemente venceram a medalha de ouro, mas estão determinadas a manter a sua posição de renúncia temporária à seleção. Isso implica que não estarão disponíveis para os próximos jogos contra Suécia e Suíça, marcados para os dias 22 e 26 de setembro.
A saída de Jorge Vilda do cargo de selecionador feminino e a demissão de Luis Rubiales da presidência da RFEF não foram suficientes para convencer as jogadoras a recuarem na sua decisão de contestar a atitude do ex-líder do organismo e de outros dirigentes que integram a Federação espanhola.
Este impasse coloca a seleção feminina de Espanha numa situação delicada, uma vez que está privada das suas principais estrelas, que desempenharam um papel crucial na conquista do Mundial. Além disso, cria um desafio adicional para a nova selecionadora Montse Tomé, que terá de repensar a sua lista de convocados para enfrentar os próximos desafios.
O caso Rubiales continua a abalar o futebol feminino em Espanha, com incertezas sobre o seu desfecho e como isso afetará o futuro da seleção espanhola.
