"Sair da Roma? Se tiver de acontecer, não será pela minha parte"

A Roma, que vinha de uma série de cinco jogos sem derrotas, caiu para a sétima posição na tabela, com 25 pontos, correndo o risco de ser ultrapassada pela Atalanta na segunda-feira.

No final do jogo, José Mourinho deu conta do seu compromisso com o clube romano, garantindo que não sairá por iniciativa própria. "Os adeptos são únicos e, para mim, seria dura uma separação. Se tiver de acontecer, não será pela minha parte”, declarou o treinador português, reconhecendo a ligação especial que tem com os adeptos e o clube.

O técnico abordou as razões para a derrota, citando as ausências de jogadores chave como Paulo Dybala e Romelu Lukaku. “Sem o Paulo, falta-nos a classe. Sem Lukaku, não há físico. Sem os dois, sabia que hoje seria muito difícil”, explicou Mourinho, destacando o impacto que a falta desses jogadores tem na equipa.

Além disso, referiu as limitações enfrentadas pelo clube devido ao 'fair-play' financeiro e expressou a sua disponibilidade para abordar o projeto da Roma de um modo diferente. “Talvez seja melhor fazer jogar os jovens e desenvolvê-los do que trazer atletas sem nada para evoluir”, sugeriu o técnico.

José Mourinho pediu também "perdão" ao português Renato Sanches, que entrou no início da segunda parte, pelo facto de ter estado somente 19 minutos em campo, considerando que essa decisão foi “dura” para si.