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"O Sporting não precisa comprar guarda-redes. Adán é um líder e o Franco tem muito ptencial"

O futebol português está imerso numa onda de expectativa e surpresa com a decisão de Rúben Amorim, treinador do Sporting, em lançar Franco Israel como titular para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal contra o Benfica.

"O Sporting não precisa comprar guarda-redes. Adán é um líder e o Franco tem muito ptencial"
Sporting CP

"A utilização do Franco frente ao Benfica é uma estratégia por parte de Rúben Amorim"

O anúncio, feito durante a antevisão ao jogo, provocou intensos debates entre os adeptos dos leões, levantando questões sobre a situação de Antonio Adán, habitual número 1 da baliza verde e branca, e sobre a possibilidade de reforços para a posição de guarda-redes.

A decisão de Rúben Amorim em colocar Franco Israel como titular para o confronto crucial contra o Benfica foi recebida com surpresa, mas o treinador leonino afirmou que esta escolha faz parte de uma estratégia pensada.

O jovem guardião tem sido regularmente utilizado por Amorim nos jogos da prova rainha, uma prática que visa manter o guardião suplente afiado e competitivo.

O técnico leonino argumentou que, apesar das críticas recentes, esta decisão não está diretamente relacionada com as performances de Adán nos últimos jogos.

"Não tenho visto erros que se possam considerar assim tão graves por parte do Adán"

O guarda-redes espanhol Antonio Adán, peça-chave na equipa do Sporting, tem enfrentado críticas nos últimos jogos, especialmente após o empate a três golos contra o Rio Ave.

O ponto focal das discussões é um alegado erro na decisão de penálti, mas, globalmente, Adán tem sido um elemento estável na baliza do Sporting ao longo da temporada.

A mudança de guarda-redes, pelo menos pontualmente, pode gerar interrogações sobre como esta decisão afetará o desempenho da equipa verde e branca.

No entanto, segundo Beto, antigo guarda-redes do Sporting, as críticas a Adán não têm fundamentos consistentes. Embora reconheça a polémica em torno de uma decisão de penálti, Beto não identificou uma sequência de erros que justificasse as críticas severas.

"Na minha opinião, a utilização do Franco frente ao Benfica não tem nada a ver com o que possa ter sido escrito ou falado depois do jogo em Vila do Conde. É uma estratégia por parte de Rúben Amorim, que tem utilizado Franco na competição", começou por defender o antigo internacional português, em declarações ao jornal 'A Bola'.

"Até porque vi o jogo, e obviamente há uma questão de decisão na parte do penálti, mas não tenho visto erros que se possam considerar assim tão graves, não há uma continuidade de erros que justifique estas críticas", acrescentou Beto.

O antigo guardião salienta que a mudança de guarda-redes não deve ter um impacto significativo na forma como a equipa defende, uma vez que existe uma estratégia de jogo consistente implementada por Amorim.

"Eu acho que não altera absolutamente nada na forma como a equipa defende, nem como ataca, porque existe uma estratégia de jogo que Amorim implantou na equipa, independentemente do guarda-redes titular", observou.

"São guarda-redes de alguma forma diferentes em alguns aspetos, é verdade, e cada um coloca as suas qualidades e valências ao serviço da equipa, mas não me parece que a equipa defenda de forma diferentes", disse ainda Beto Pimparel.

A escolha de Franco Israel levanta naturalmente a questão sobre se o Sporting precisa de reforçar a posição de guarda-redes na próxima época. Beto é claro na sua opinião de que não é necessário contratar novos guarda-redes.

O antigo jogador dos leões destaca a qualidade de Antonio Adán, tanto técnica como em termos de liderança e experiência, sublinhando que o espanhol tem a capacidade de enfrentar momentos difíceis e desafiantes.

"Na minha opinião, o Sporting não precisa de comprar guarda-redes. Acho que o Adán tem qualidade para jogar, tem qualidade para ser líder no balneário, qualidade e experiência para enfrentar certos e determinados momentos que a equipa pode passar, até em termos de dificuldades", destacou Beto.

A visão de Beto é reforçada pela necessidade de Franco Israel ganhar experiência e ritmo de jogo. O jovem guarda-redes é visto como uma promessa, e as oportunidades de jogar são cruciais para o seu desenvolvimento.

"O Franco tem de jogar, tem de ter ritmo porque tem muito potencial. Na minha opinião não precisa de ir ao mercado, mas obviamente não sou eu que decido as contratações e os objetivos. Mas gosto muito dos dois, seja um ou outro a jogar, acho que existem garantias por parte dos dois", rematou.

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