A época 2022/23 foi um ‘carrossel’ de emoções para o o Gil Vicente, que viveu a experiência inédita de disputar as competições europeias, mas desequilibrou-se na sua prestação na I Liga.
O Rio Ave cumpriu o principal objetivo de voltar a estabilizar-se no principal patamar, na época em que regressou à I Liga, depois de uma inesperada descida ao segundo escalão.
O Vizela garantiu a permanência na I Liga em meados da segunda volta e classificou-se na 11.ª posição, numa época marcada pela saída do treinador Álvaro Pacheco e a entrada de Tulipa.
Uma primeira volta sensacional rapidamente consumou o objetivo da manutenção do Casa Pia, que ainda ‘sonhou’ com o apuramento europeu na época de regresso à I Liga, 83 anos depois da única presença.
A nona permanência consecutiva do Boavista na I Liga assentou na estabilidade de Petit, o primeiro treinador a completar uma época no Bessa desde que conduzira a reintegração administrativa do clube na elite, em 2014/15.
O Famalicão alcançou os objetivos a que se propôs no início da época, ao garantir a permanência da I Liga, realizando uma temporada estável e em que foi subindo na tabela, ficando-se no oitavo lugar.
O recém-promovido Desportivo de Chaves surpreendeu ao garantir a manutenção na I Liga e ao ‘roubar’ pontos a Sporting, Sporting de Braga e Benfica, demonstrando que, ‘para lá do Marão’, a resiliência é palavra de ordem.
O Vitória de Guimarães repetiu o apuramento de 2021/22 para a segunda pré-eliminatória da Liga Conferência Europa, com o sexto lugar numa I Liga em que alternou séries triunfais com ciclos de jogos sem vencer.
Após uma época de manutenção sofrida na I Liga, um Arouca apetrechado de um plantel praticamente novo igualou a melhor classificação e pontuação da história do clube, numa campanha que resultou no regresso às competições europeias.
O Sporting ficou fora do pódio da I Liga pela segunda vez na última década, ao acabar em quarto, atrás de Benfica, FC Porto e Sporting de Braga, a exemplo do que sucedeu há três anos.
O Sporting apresentou na edição 2022/23 da I Liga um futebol de ‘duas faces’, oscilando entre exibições de bom nível e medíocres, razão que ajuda a explicar que apenas tenha alcançado o quarto lugar, falhando claramente os objetivos.
O Sporting de Braga conseguiu o muito ambicionado terceiro lugar da I Liga, batendo o Sporting, e está, assim, na corrida aos milhões da ‘Champions’, ainda longe, porém, de estarem garantidos.
O Sporting de Braga, sem rivais à altura, somou o sexto ‘título’ consecutivo de ‘rei dos pequenos’ da I Liga, dando mais um passo na aproximação ao líder destacado Belenenses.
Com uma grande temporada, o Sporting de Braga ficou em terceiro lugar na I Liga pela terceira vez, duas com ‘selo’ de Artur Jorge, e estabeleceu novos recordes de pontos, vitórias e golos.
O treinador Sérgio Conceição bateu vários recordes em 2022/23, na sua sexta temporada ao comando do FC Porto, mas ainda não foi desta que conseguiu revalidar o título de campeão nacional.
O FC Porto voltou a imperar no confronto direto entre ‘grandes’ na edição 2022/23 da I Liga, ao somar três triunfos, com o pleno fora, contra apenas uma derrota.
O FC Porto reergueu-se tarde na perseguição ao Benfica e fracassou pela terceira vez a revalidação do título de campeão nacional sob orientação de Sérgio Conceição, que superou vários recordes na sexta época no clube.
Um tento de Gonçalo Ramos, apontado na área, de pé direito, numa jogada de bola corrida, entre os 76 os 90 minutos, após assistência de Grimaldo, é o ‘golo tipo’ do Benfica na I Liga.