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António Simões escreve para falar dos menos conhecidos e nunca reconhecidos

O antigo “magriço” António Simões justificou hoje o lançamento do seu livro que sintetiza a sua experiência de 50 anos no futebol com a necessidade de “falar de outros protagonistas menos conhecidos e nunca reconhecidos”.

António Simões escreve para falar dos menos conhecidos e nunca reconhecidos

“Tenho colegas bicampeões europeus que nunca foram reconhecidos. Achei que tinha chegado o momento de falar sobre os outros, sobretudo dos que não são muito conhecidos e que nunca foram reconhecidos”, disse António Simões durante a cerimónia do lançamento do livro e que contou com figuras do futebol como Paulo Bento, Carlos Queiroz, Fernando Santos, Eusébio, João Vieira Pinto, José Augusto, entre outros.

Simões assumiu-se como um homem “conhecido e reconhecido”, sobre quem, ao longo dos anos, “muita gente escreveu, e escreveu bem”, razão pela qual se confessou “feliz com o trajeto que fez no futebol” e com este livro, no qual “conta histórias” que partilhou com pessoas com quem viveu, trabalhou, treinou, dirigiu e foi dirigido.

Admite que o espírito de servir os outros vem desde o jogo, quando passava a bola a Eusébio, Torres e companhia para fazerem golos, e transporta para a sua própria personalidade.

Mostrou-se honrado pela presença na cerimónia de Paulo Bento, Fernando Santos e Carlos Queiroz: “É um momento para desfrutar, ter aqui três treinadores portugueses que vão estar no Mundial do Brasil à frente de diferentes seleções. Temos de aprender a gostar um pouco mais daquilo que é nosso. Temos três jogadores como melhores do Mundo, num país pequeno como o nosso, vão dizer que a gente não presta e não somos tão bons como os outros?”

Desafiado a apostar qual deles vai mais longe na competição, António Simões alegou que Portugal tem “uma seleção com maior potencial do que a Grécia e o Irão”, mas mostrou-se preocupado e alertou para a necessidade de “não se perder aquilo que é uma riqueza extraordinária que é a vocação do jovem português para o futebol”, numa altura em que “os estrangeiros proliferam e deixam os portugueses sem espaço para evoluir e se afirmar”.

Finalmente, Simões abordou o momento atual do Benfica: “A equipa não está tão bem como o ano passado, mas não está tão mal como se diz. Acho que ainda há coisas para resolver do ano passado, mas, quando aparecer uma exibição convincente, vão fazer tão bem como no ano passado”.

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