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Europeu 1964: Anfitriã Espanha vence e 'vinga-se' da URSS

A Espanha venceu como anfitriã a segunda edição do Europeu do futebol, em 1964, ao bater na final a União Soviética, seleção que, quatro anos antes, não quis receber, por questões políticas, optando por desistir nos ‘quartos’.

Europeu 1964: Anfitriã Espanha vence e 'vinga-se' da URSS

Desta vez, os espanhóis jogaram e ganharam, precisamente à custa dos soviéticos, os detentores do troféu, que foram bem recebidos, mas acabaram derrotados no Santiago Bernabéu, em Madrid, onde a equipa da casa venceu por 2-1.

O avançado Marcelino, do Saragoça, sucedeu na lista dos ‘heróis’ ao soviético Ponedelnik, ao marcar o golo que selou o cetro dos espanhóis, aos 83 minutos, com um cabeceamento imparável, mesmo para Lev Yashin, depois de uma jogada entre Luis Suárez e Jesús Pereda.

Perante 79.115 espetadores, o jogo chegou empatado a um à parte final, depois de dois golos madrugadores: Pereda adiantou o ‘onze’ de Jose Villalonga, aos seis minutos, e Galimzian Khusainov empatou, aos oito, de livre direto.

Os espanhóis também já tinham sofrido nas meias-finais, fase em que só superaram a Hungria no prolongamento, por 2-1, graças a um golo de Amâncio Amaro, aos 115 minutos.

Pereda, um dos melhores da Espanha, juntamente com Suárez, Amâncio, Feliciano Rivilla, Fernando Olivella ou Ignacio Zoco, adiantara os locais, aos 35 minutos, mas, aos 84, Ferenc Bene restabeleceu a igualdade.

Na corrida à fase final, a equipa anfitriã ultrapassou a Roménia (6-0 em casa e 1-3 fora), na primeira eliminatória, a Irlanda do Norte (1-1 e 1-0), na segunda, e a República da Irlanda (5-1 e 2-0), nos quartos de final.

Por seu lado, e antes de cair perante a Espanha, a União Soviética venceu por 3-0 a Dinamarca, nas meias-finais, com golos de Valery Voronin, Viktor Ponedelnik, o ‘herói’ de 1960, e Valentin Ivanov.

No jogo de consolação, os húngaros conseguiram o terceiro posto, ao vencerem os nórdicos por 3-1, num embate resolvido por Deszo Novak, que ‘bisou’ no prolongamento (107 minutos, de grande penalidade, e 110).

Na fase final, em Barcelona e Madrid, foram marcados 13 golos, em quatro jogos (3,25 por encontro), tendo o espanhol Jesús Pereda e os húngaros Ferenc Bene e Deszo Novak repartido o título de ‘rei’ dos goleadores (dois tentos).

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