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Grécia: Pedro Martins alcança ‘tri’ pelo Olympiacos e acentua ‘selo’ português

O treinador Pedro Martins sagrou-se hoje tricampeão grego pelo Olympiacos, que venceu o 47.º título da sua história, reforçando o ‘selo’ português partilhado com outros quatro compatriotas nas glórias mais recentes do clube.

Grécia: Pedro Martins alcança ‘tri’ pelo Olympiacos e acentua ‘selo’ português

O triunfo no estádio do PAOK (2-1) permitiu ao emblema de Atenas, recordista destacado de triunfos, consumar a liderança da fase de apuramento de campeão a quatro jornadas da conclusão da prova, com 76 pontos, 16 sobre o rival de Salónica, segundo colocado.

Ao fim de quatro épocas no Pireu, Pedro Martins devolveu ao Olympiacos a supremacia do futebol grego, que fora interrompida por AEK Atenas (2017/18) e PAOK (2018/19), e tornou-se agora o segundo técnico a ser tricampeão, depois do bósnio Dusan Bajevic.

Um dos cinco lusos campeões na Grécia, após Leonardo Jardim (2012/13), Vítor Pereira (2014/15), Marco Silva (2015/16) e Paulo Bento (2016/17), o fogaceiro foi ainda o único a revalidar esse cetro, enquanto estende recordes de jogos (215) e vitórias (141) no clube.

Pedro Martins, de 51 anos, que comandou Marítimo, Rio Ave e Vitória de Guimarães na I Liga, é o primeiro luso a sagrar-se campeão no estrangeiro em 2022 e acompanha mais de quatro dezenas de compatriotas vitoriosos além-fronteiras enquanto timoneiros.

Na Europa, os treinadores lusos já ganharam em 12 países, sem contar com Portugal, incluindo conquistas em quatro dos cinco principais campeonatos do ‘velho continente’, além de êxitos em Bulgária, Chipre, Israel, Grécia, Roménia, Rússia, Suíça e Ucrânia.

O maior responsável por este currículo é José Mourinho, que ainda é o único a triunfar em Espanha, pelo Real Madrid (2011/12), em Inglaterra, onde foi tricampeão pelo Chelsea (2004/05, 2005/06 e 2014/15), e em Itália, ‘bisando’ no Inter Milão (2008/09 e 2009/10).

O atual técnico dos transalpinos da Roma nunca trabalhou na Alemanha ou em França, nação onde já chegaram a vencer Artur Jorge, pelo Paris Saint-Germain, em 1993/94 e 1994/95, e, mais recentemente, em 2016/17, Leonardo Jardim, ao serviço do Mónaco.

A rivalizar com José Mourinho está Manuel José, que também ergueu seis campeonatos com o Al-Ahly, para ajudar, em conjunto com Nelo Vingada, Jaime Pacheco, Jesualdo Ferreira e José Peseiro, o Egito a ser o país com mais êxitos dirigidos por lusos (11).

Já Bernardino Pedroto festejou cinco vezes em Angola, três pelo ASA e dois pelo Petro Luanda, num continente africano em que sete treinadores vingaram em Moçambique, reuniu conquistas na Líbia, Marrocos e Tunísia e ainda viu Carlos Gomes tornar-se o primeiro português vitorioso fora do país, em 1970/71, com os argelinos do MC Oran.

Na Ásia, constatam-se ‘bandeiras’ lusas em nove nações - Arábia Saudita, China, Coreia do Sul, Hong Kong, Macau, Malásia, Maldivas, Qatar e Vietname -, com destaque para José Morais, após dois cetros nos coreanos do Jeonbuk e um pelos sauditas do Al-Hilal.

Brasil e Equador, ambos na América do Sul, engrossaram recentemente a tabela de 32 países que viram técnicos lusitanos bem-sucedidos, através de Jorge Jesus, vencedor com o Flamengo (2019), e Renato Paiva, triunfador no Independiente del Valle (2021).

Se não há qualquer vitória na Oceânia, o historial na América do Norte resume-se ao ‘bi’ de Guilherme Farinha na Costa Rica, em representação do Alajuelense, em 1999/00 e 2000/01, e ao título mexicano de Pedro Caixinha com o Santos Laguna, em 2014/15.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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