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«Saí porque estava com a cabeça a rebentar de tanto tentar e não conseguir»

João Félix admitiu esta sexta-feira que a saída do Atlético de Madrid já estava a ser planeada há algum tempo, devido a dificuldades em adaptar-se à forma de jogar da equipa.

«Saí porque estava com a cabeça a rebentar de tanto tentar e não conseguir»

«Já pensava trocar de ares há algum tempo porque foi difícil adaptar-me à forma de jogar do Atlético de Madrid. Saí porque estava com a cabeça a rebentar de tanto tentar e não conseguir. Tinha que ser neste mercado e acho que foi bom para o Atlético e para mim», começou por revelar.

Sobre Diego Simeone diz que «todos o conhecem e sabem o que ganhou. É um grande treinador. Tem uma forma de entender o futebol diferente da de outros, o que é bom para uns e mau para outros. Depende de cada um. Mas tem as suas virtudes», defende.

O internacional português garante ainda que sentia a confiança do treinador argentino. «A confiança tem de partir também do jogador. No início não, mas ao terceiro ano já tinha a confiança no máximo. Mas claro que é normal que um treinador tenha mais confiança nuns jogadores do que noutros», sublinha.

Nesse sentido, Félix não tem dúvidas de que a ida para o Atlético de Madrid o fez crescer como jogador. «É óbvio que fez de mim melhor jogador. Sou melhor agora do que era quando cheguei a Madrid. E isso é graças a todos: Simeone, Fernando Santos, aos meus colegas na seleção e no Atlético, aos jogos que joguei e aos que não joguei. Tudo me fez crescer», nota.

O avançado revela ainda que uma das principais aprendizagens com Simeone foi a sofrer, o que vem da ideia de jogo do técnico. «Aprendi a competir de outra forma. A sofrer em campo. Estar a sofrer, ter uma oportunidade e marcá-la. Essa é a forma dele competir. Que não está errada, apenas é diferente da de outros treinadores», acrescenta.

Em relação à saída do técnico dos ‘colchonetes’, o jogador não se alongou em comentários. «Todos os anos se diz que vai sair, mas nunca saiu. Por isso, já não acredito em nada do que se diz. Se ficar, muito bem; se for embora, desejo-lhe toda a felicidade. Mas só em junho saberemos o que vai acontecer», desvalorizou.

Questionado sobre a possibilidade de continuar nos ‘blues’ na próxima época, deixou no ar essa possibilidade. «Não há opção de compra. Teria de haver um acordo com o At. Madrid. Só estou aqui há umas semanas, ainda estou a conhecer tudo. Estou a gostar, mas ninguém sabe o que traz o futuro», finalizou.

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