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Mundial feminino: Canto estragou estreia lusa face a Países Baixos mais fortes

Um pontapé de canto impediu hoje a seleção portuguesa feminina de futebol de ter uma estreia positiva em Mundiais, já que custou uma derrota por 1-0 face aos Países Baixos, em Dunedin, na Nova Zelândia.

Mundial feminino: Canto estragou estreia lusa face a Países Baixos mais fortes

A formação ‘laranja’, vice-campeã mundial em título, foi melhor, teve muito mais e melhores ocasiões para marcar, mas só conseguiu um golo, apontado bem cedo, aos 13 minutos, pela central Stefanie van der Gragt, que subiu mais alto e bateu Inês Pereira.

Depois, as neerlandesas poderiam ter alargado a vantagem, na mais clara das ocasiões em novo canto, mas, na segunda parte, quando a linha defensiva passou de três a quatro, Portugal cresceu e incomodou a seleção ‘laranja’, embora só tenha de facto assustado verdadeiramente aos 82 minutos, por Telma Encarnação.

A formação lusa, que perdeu por 12-2 em remates (7-0 na primeira parte), fica, assim, numa posição muito complicada no que toca ao apuramento para os ‘oitavos’, estando obrigada a vencer na quinta-feira o Vietname, em duelo de estreantes, para, depois, em 01 de agosto, jogar o apuramento face aos Estados Unidos, as bicampeãs em título.

Para a estreia, Francisco Neto apresentou mesmo três centrais, um ‘3-5-2’, com Ana Borges, Carole Costa e Diana Gomes à frente de Inês Pereira, e Tatiana Pinto (direita) e Catarina Amado (esquerda) nos corredores. A ‘capitã’ Dolores Silva e Fátima Pinto atuaram como médias centrais, com Andreia Norton mais à frente, no apoio às avançadas Jéssica Silva e Diana Silva.

Com o mesmo esquema tático, o conjunto ‘laranja’ começou melhor e, depois de ameaças de Van de Donk (nove minutos) e Beerensteyn (12), chegou ao golo, aos 13: Spitse marcou um canto na direita e, ao segundo poste, Van der Gragt ganhou nas alturas e bateu Inês Pereira, com Roord em fora de jogo, mas sem ação na jogada.

O jogo equilibrou, mas sempre com ‘mais’ Países Baixos, que ficaram muito perto do segundo tento aos 24 minutos, em mais um canto marcado por Spitse, desta vez na esquerda, para o cabeceamento quase em cima da baliza de Roord, por cima.

Até ao intervalo, e perante uma equipa lusa incapaz de criar perigo, as neerlandesas continuaram melhor, mas os remates de Mertens (37 minutos), Brugts (37), Van de Donk (39) e Beerensteyn (45) não foram muito perigosos. 7-0 em remates a meio.

O minuto 51 trouxe o primeiro remate luso, mas foi assinalado fora de jogo a Jéssica Silva, e, na jogada seguinte, os Países Baixos estiveram, novamente, muito perto de marcar, por Van de Donk, que, isolada, rematou fraco para a defesa de Inês Pereira.

Passando, com as mesmas ‘peças’, a um ‘4-4-2’ losango, Portugal começou a atacar mais e, aos 67 minutos, Francisco Neto deu mais ofensividade à equipa, aos substituir Dolores Silva por Kika Nazareth, que se colocou nas costas das duas avançadas.

Com o jogo agora mais equilibrado, o técnico luso fez aos 78 minutos uma tripla substituição, lançando Lúcia Alves, Andreia Jacinto e Telma Encarnação, que, aos 82, fez o primeiro remate português à baliza, ao fletir da direita para o meio e atirar de pé esquerdo para defesa apertada de Van Domselaar.

Até final, com a formação ‘laranja’ a demonstrar alguma preocupação, face à vantagem mínima, Portugal ainda voltou a ter uma jogada de perigo, mas Telma não chegou a um centro de Jéssica e, como no Euro2022 (2-3), a derrota com os Países Baixos foi pela margem mínima. Os ‘oitavos’ ficaram muito mais longe.

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