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Num embate que se revelou épico, o Fluminense sagrou-se campeão da Taça Libertadores pela primeira vez na sua história, vencendo o Boca Juniors por 2-1, após prolongamento, num Maracanã efervescente, estendendo assim a hegemonia brasileira na competição.
O avançado argentino Germán Cano, destacado artilheiro do torneio, inaugurou o marcador aos 36 minutos, colocando o Fluminense na dianteira. Todavia, o peruano Luís Advíncula, com passagem em Portugal pelo Vitória de Setúbal, restabeleceu a igualdade aos 72 minutos, precipitando a necessidade de tempo adicional.
Foi durante esse prolongamento que John Kennedy, uma das figuras da noite, eternizou o seu nome ao apontar o golo da vitória aos 99 minutos, ainda que momentos mais tarde, aos 102 minutos, recebesse ordem de expulsão por acumulação de amarelos, o segundo resultante dos festejos após o golo.
O confronto registou ainda mais um momento de tensão, com a expulsão de Fabra aos 105+7 por agressão a um opositor, deixando o Boca Juniors com dez elementos em campo.
O Fluminense, sob a liderança de Fernando Diniz, que acumula funções como selecionador brasileiro, alcança assim o seu primeiro troféu da Libertadores, enquanto o Boca Juniors permanece com seis conquistas, amargando a sua terceira derrota em finais desde o último título em 2007.
