A recente vitória do Benfica sobre ao Salzburg, que permitiu garantir um lugar na Liga Europa, após terminar em terceiro no seu grupo da Liga dos Campeões, trouxe à tona uma narrativa intrigante centrada em dois jogadores do plantel de Roger Schmidt: Arthur Cabral e Rafa Silva.
A caminhada rumo à Liga Europa foi conseguida através de um herói improvável: Arthur Cabral, avançado brasileiro que esteve no centro das atenções na última semana, muito por culpa do gesto obsceno dirigido a alguns adeptos das águias que se encontravam nas garagens do Estádio da Luz.
No entanto, apesar da vitória e do golo de Arthur, Rafa Silva é quem está no epicentro de debates acalorados. A sua atuação na frente de ataque da equipa de Schmidt, embora notável na criação de oportunidades de perigo, foi ofuscada por críticas relacionadas à finalização.
O dilema sobre a eficácia do camisola 27 torna-se mais complexo quando confrontado com o facto de o jogador estar no último ano de contrato com o Benfica. A possibilidade de assinar contrato com outro clube a partir de janeiro sem compensação para o os encarnados adiciona um elemento de suspense ao destino do jogador na Luz.
Frente às críticas, Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do Benfica, ergue a sua voz em defesa de Rafa Silva. O apelo para que os adeptos usem o 'bom senso' ao avaliar o desempenho do jogador destaca a importância do camisola 27 na estratégia de Roger Schmidt.
"Os benfiquistas têm de começar a ganhar juízo. Mesmo", começou por dizer o conhecido sócio dos encarnados, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.
"Parem de se comportar como acéfalos e tenham bom senso. Já esgotei a minha paciência"
"Depois do Roger Schmidt, do Arthur Cabral, do João Mário e sei lá eu quem mais, o novo ódio de estimação é o Rafa", acrescentou.
Enquanto o Benfica celebra a sua qualificação para a Liga Europa, a dualidade em torno de Rafa Silva permanece como um tema central na Luz.
O futuro do jogador português, seja na continuidade no atual campeão nacional ou na procura de novos desafios, permanece incerto, mas a sua contribuição para a história do Benfica é inegável.
"É verdade que o Rafa falhou e falha muitos golos, mas é um enorme jogador e ainda vamos sentir muito a falta dele", observou Bruno Costa Carvalho.