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"Há um mês ia ser o Ferguson do Barça, agora vou para a rua. Não sei em que pé estamos"

Numa reviravolta surpreendente, Xavi Hernández, treinador do Barcelona, que há um mês era apontado como o futuro 'Ferguson', encontra-se agora no centro de uma tempestade de críticas e incertezas quanto ao seu futuro no leme no emblema catalão.

"Há um mês ia ser o Ferguson do Barça, agora vou para a rua. Não sei em que pé estamos"
Barcelona

O técnico, conhecido pela sua brilhante carreira como jogador expressou esta sexta feira, em conferência de imprensa de antevisão ao encontro diante do Valência, para a Liga espanhola, a sua frustração face aos recentes desafios enfrentados pelo clube blaugrana.

A saga começou com a derrota para o Girona, seguida por contratempos, incluindo o agora infame jogo contra o Antuérpia, na última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

Xavi, que recentemente elogiou e foi elogiado pelo desempenho do emblema espanhol contra o Atlético Madrid e o FC Porto, agora vê-se confrontado com questionamentos sobre a estabilidade do projeto pós-Messi.

O treinador não hesitou em abordar as complexidades em torno da convocatória para o jogo na Bélgica, destacando a tensão desnecessária que considera ter sido gerada em torno do último jogo da fase de grupos da prova milionária.

"Penso que se está a contar uma irrealidade. Já disse na Bélgica que se estava a criar uma tensão desnecessária. Estamos na corrida por quatro títulos, essa é a realidade", começou por defender Xavi, citado pelo jornal 'A Bola'.

Xavi apelou à necessidade de estabilidade, reconhecendo que o Barcelona é um projeto vencedor, mas que está em constante construção. O treinador enfatizou a importância de superar percalços e manter a cabeça erguida, apesar das derrotas recentes.

"Há um mês diziam-me que eu ia ser o Ferguson do Barça. Agora vou para a rua. Vou ficar maluco, não sei em que pé estamos. O clube precisa de estabilidade."

"Somos um projeto vencedor, está demonstrado, somos os atuais campeões da Liga e da Supertaça. Mas sabemos que o futebol não tem memória. Quando eu digo que o projeto está em construção é isso, que vai haver percalços para voltar a contornar", acrescentou o técnico do Barcelona.

"Mas se ao primeiro solavanco entrarmos numa depressão profunda, isto não vai arrancar. Precisamos de estabilidade numa era pós-Messi, o que é muito complicado", rematou.

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