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"Otávio às vezes excedia-se. Francisco Conceição não é malcriado nem tem maldade"

O diretor de Informação e Comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, expressou recentemente o desagrado dos dragões em relação às arbitragens, apontando para um tratamento diferenciado a jogadores da equipa principal azul e branca, com destaque para Francisco Conceição.

"Otávio às vezes excedia-se. Francisco Conceição não é malcriado nem tem maldade"
FC Porto

"Francisco Conceição não é malcriado, é apenas filho do treinador do FC Porto"

Marques, conhecido sócio do emblema da Invicta, lamenta que o jogador, filho do treinador portista, seja frequentemente admoestado com cartões amarelos, alegando que a sua estatura e caráter não justificam tal frequência de admoestações por parte dos árbitros portugueses.

"Isto desculpem lá mas não é normal, não é normal", começou por defender o diretor de comunicação dos azuis e brancos.

"O Francisco Conceição é um jogador de estatura baixa, franzino, que não tem maldade nenhuma, não é malcriado, tem apenas uma característica: tem o mesmo apelido, é filho do treinador do FC Porto”

"Só isso pode explicar que ele seja tantas vezes admoestado com amarelos", apontou Francisco J. Marques

Em declarações ao 'Porto Canal', reproduzidas pelo jornal 'Bancada.pt', o dirigente portista mencionou especificamente o jogo dos dragões contra o Sp. Braga, apontando situações que, na sua opinião, demonstram um tratamento desigual.

"Neste jogo importante, um clássico com o Sp. Braga, por volta dos 15 minutos, o Francisco sofre uma falta na primeira parte, quando vai em ataque perigoso. E a falta foi assinalada mas não teve qualquer intervenção disciplinar. Na segunda parte ele fez uma falta a mais de 70 metros da baliza do FC Porto e foi logo cartão amarelo", observou J. Marques.

"Isto não é normal. Tem que haver uma reflexão por que é que os jogadores do FC Porto e particularmente alguns…"

"Benevolência só há em relação ao João Neves e ao António Silva"

Numa crítica mais abrangente ao panorama arbitral, Francisco J. Marques relembrou o caso de Otávio, jogador do FC Porto na época passada, que, de acordo com ele, era visado pelas arbitragens devido ao seu comportamento mais exaltado.

"No ano passado tínhamos um jogador, o Otávio, que pelo seu feitio, às vezes excedia-se um pouco, levava amarelos por causa disso e toda a gente compreendida, porque era o chamado rezingão e estava sempre ali a discutir", lembrou o dirigente portista.

No entanto, no caso de Francisco Conceição, o dirigente portista afirma que "nem sequer é o caso", argumentando que o jogador "não protesta, não interage com os árbitros permanentemente".

As críticas não se ficaram pelo desempenho nos jogos, estendendo-se também à relação com os adversários.

Francisco J. Marques salientou a diferença de tratamento e pediu uma reflexão sobre as admoestações dadas a jogadores do FC Porto em comparação com outros clubes, destacando a benevolência alegada em relação a João Neves e António Silva.

"Nós FC Porto, evidentemente, que nos sentimos prejudicados porque sentimos estas coisas na pele jornada após jornada. Mal seria se não o fosse", apontou.

"Benevolência só há em relação ao João Neves e ao António Silva”, salientou, dizendo mesmo que “há uma diferença de tratamento que tem de terminar", rematou Francisco J. Marques.

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