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Arbitragem: Vítor Pereira reconhece prejuízo do Benfica em Guimarães

A Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) está satisfeita com o nível médio das arbitragens nas cinco primeiras jornadas, mas reconhece razão ao Benfica em três situações na polémica derrota 2-1 em Guimarães.

Arbitragem: Vítor Pereira reconhece prejuízo do Benfica em Guimarães

“Os padrões e índices de qualidade da arbitragem destas cinco jornadas vão de encontro a padrões semelhantes a anos anteriores, à mesma jornada. Duas ou três décimas acima do ano passado. Queríamos nós, árbitros e clubes ainda melhor desempenho, mas não conseguimos ser perfeitos”, resumiu Vítor Pereira.

Num balanço pedagógico “sem analisar árbitros ou clubes”, o presidente da CA analisou um conjunto de lances de grande penalidade, foras de jogo e questões disciplinares, nos quais acabou por transparecer a razão de queixa do Benfica na quarta jornada, na visita ao Vitória de Guimarães, em dois lances de grande penalidade (sobre Carlos Martins e Aimar) e um fora de jogo a Saviola.

Após o jogo, a arbitragem de Olegário Benquerença foi duramente contestada pelos benfiquistas, que também questionaram a oportunidade da sua nomeação.

“Nomeámos um árbitro sem correr riscos. Dos melhores portugueses e um dos melhores europeus para uma das melhores equipas da Europa. Um árbitro da Liga dos Campeões para um clube que está na Liga dos Campeões. Nesse particular, a nomeação é enquadrável com a exigência do jogo. Se, depois, o desempenho já não corresponde às qualidades intrínsecas das pessoas – árbitros e jogadores - isso merecerá a máxima atenção da nossa parte”, vincou.

Com o intuito de manter a equidade no tratamento dos clubes, Vítor Pereira lembrou em que na época passada o Benfica foi dirigido 23 vezes por árbitros internacionais, enquanto o FC Porto foi 22 e o Sporting 21.

“As nomeações são feitas sempre com as melhores intenções. É como os treinadores que metem 11 jogadores que, no seu ponto de vista, podem resolver o jogo e ganhar. Muitas vezes a equipa ou um ou outro jogador não rende. Nas nomeações é igual”, exemplificou.

O facto de Olegário Benquerença ter sido homenageado pela AF Porto durante a semana do desafio também foi desvalorizada por Vítor Pereira, que esteve presente no evento e manifestou inclusivamente o desejo de ver mais situações destas “para motivar os jovens para um futuro na arbitragem”.

“Foi uma cerimónia pública. Antes do Mundial, a AF Leiria homenageou o trio de arbitragem, sendo que os dois assistentes são do Porto. Agora foi a do Porto a homenageá-los, bem como ao Olegário Benquerença e dois árbitros que abandonaram a carreira. Não foi antes porque estiveram de férias. Cabe aos dirigentes da arbitragem promovê-la. Todo o tipo de homenagens aos promotores da arbitragem para encorajar os jovens a aderir à atividade devem ser repetidas sem problemas ou fantasmas”, frisou.

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