Barcelona: Guardiola rejeita desculpas quando está um título em jogo

Apesar de ter menos uma semana de preparação do que o “rival” madridista, o técnico considera que os catalães não se podem desculpar com isso.

“Além disso, tenho a sensação que este será um título mais importante para eles do que para nós. O que ganhar simplesmente terá sido o melhor”, frisou Guardiola, que alterou a rotina de concentrações e viajará esta tarde com todo o plantel para a capital espanhola, onde defronta o Real Madrid, no domingo.

Para o primeiro “clássico” da época, o treinador do FC Barcelona chamou os 23 jogadores disponíveis, entre os quais Messi, Alexis Sánchez e Mascherano, que apenas realizaram três ou quatro treinos com a equipa, deixando de fora os lesionados Ibrahim Afellay e Carles Puyol.

No entanto, Guardiola salienta que os sul-americanos, que só gozaram três semanas de férias por terem disputado a Copa América, chegaram melhor do que esperado, porque não perderam totalmente o ritmo.

“Tenho de colocar em campo os que entendemos que podem aguentar mais minutos”, frisou o técnico, elogiando a “pré-temporada impecável” do Real Madrid, que em alguns jogos mostrou “estar tão afinado como no ano passado”.

Assegurando “não ter ideia” de como vão jogar os “merengues”, Guardiola garante que a sua equipa vai apresentar-se a pensar na vitória no estádio Santiago Bernabéu, onde nunca perdeu desde que assumiu o comando do “Barça” em 2008.

“Sempre que tivemos sucesso no Bernabéu foi porque fomos ambiciosos. Não vamos jogar a pensar na segunda mão”, sublinhou.

Questionado sobre a possível contratação do médio espanhol Cesc Fàbregas, o treinador admitiu que as negociações estão avançadas, “mas continua a ser jogador do Arsenal”.

O vencedor da Taça do Rei em 2010/11, Real Madrid, dos portugueses José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Ricardo Carvalho, Pepe e Fábio Coentrão, recebe o FC Barcelona, tricampeão espanhol, no domingo, na primeira mão da Supertaça espanhola.