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Marítimo reduz capital depois de Governo Regional ficar com dois por cento

O Marítimo da Madeira Futebol SAD decidiu hoje, em assembleia-geral, reduzir o capital de 2,5 milhões de euros para 50 mil euros, depois de o Governo Regional ter ficado com apenas dois por cento do capital.

Marítimo reduz capital depois de Governo Regional ficar com dois por cento

Todos os pontos em discussão foram aprovados, bem como um voto de reconhecimento "pelo empenho que a Região Autónoma teve enquanto acionista de referência da SAD do Marítimo".

Segundo Luís Miguel Sousa, presidente da Assembleia-Geral, "houve a aprovação de uma redução de capital de dois milhões e meio de euros para cinquenta mil, bem como o proposto pela direção de um aumento de capital social de cinquenta mil euros para um milhão de euros", explicou.

Reconhecendo que a operação "harmónio" é considerada "pouco comum", implicou, no entanto, uma melhoria "na situação líquida do Marítimo", adiantou o dirigente.

"O Marítimo tem capitais próprios negativos e com esta operação inicia a sua recuperação", notando "um esforço dos acionistas", com o Marítimo a se mostrar disponível a "subscrever todas as ações sobrantes no aumento de capital", revelou também Luís Miguel Sousa.

O representante do Governo Regional da Madeira votou favoravelmente ao aumento de capital, mas deu indicações de que "não subscreverá esse aumento de capital".

Por isso, segundo Luís Miguel Sousa, haverá uma redução da participação da Região Autónoma da Madeira de "40 para cerca de dois por cento", observou.

"O Marítimo vai subscrever todas as ações sobrantes", voltou a esclarecer o presidente da AG, apontando que os acionistas têm direito de preferência na proporção das suas ações. As que não forem subscritas, o Marítimo garante que o irá fazer, ficando, deste modo, o Club Sport Marítimo "com uma participação na SAD superior "a setenta por cento, bem próximo dos oitenta", adiantou Luís Miguel Sousa.

A este propósito, os acionistas do Marítimo da Madeira SAD aprovaram um voto de reconhecimento "pelo empenho que a Região Autónoma teve enquanto acionista de referência da SAD do Marítimo", tendo Luís Miguel de Sousa reconhecido que o Marítimo, com esta participação "ganhou estabilidade e o início de uma aventura em transformar a sua equipa de futebol numa SAD, com um acionista de referência", afirmou aquele responsável.

"Não deixamos de reconhecer a valência que foi para a SAD ter dois acionistas importantes, a Região Autónoma da Madeira e o C.S. Marítimo", afirmou a concluir.

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