Declarações após o jogo Amarante-Marítimo (1-0), da quarta eliminatória da Taça de Portugal, disputado hoje em Amarante.
António Duarte (presidente do Amarante): "Honestamente, acreditava que era possível. Quero partilhar esta alegria com os adeptos e aqueles que gostam do clube.
Foi mais um jogo que fica para a história dos 92 anos do Amarante, é mais um dia de festa, queremos desfrutar e gozar ao máximo.
Esta injeção financeira [o Marítimo ofereceu a sua parte da receita ao Amarante] vem-nos dar uma folga maior.
Agora, o que der [no sorteio dos oitavos de final] deu. De uma maneira ou de outra vou cumprir a minha promessa e estarei sempre na final do Jamor".
Pedro Pinto (treinador do Amarante): "É uma imensa alegria fazermos história no clube. Podemos facilmente perceber o segredo desta vitória na união, capacidade de sacrifício e entrega.
Conseguimos controlar os corredores laterais, o que era uma preocupação nossa, procurando disputar os lances sempre em superioridade numérica, e os jogadores foram inexcedíveis.
Sou uma pessoa muito otimista e é sempre importante irmos á procura dos sonhos.
Agora (nos oitavos de final), queria jogar em casa e ter a oportunidade de jogar contra um clube ‘grande’".
Miguelito (jogador do Amarante): "Foi, sem dúvida, o momento mais alto da minha carreira. Foi bom, fez-se Taça e calhou o azar ao Marítimo.
Se calhar, este era o jogo que faltava para ter alguma visibilidade, mas jogo aqui desde os seis anos, sinto-me bem aqui, as pessoas fazem tudo por mim e tento fazer tudo por elas".
Ivo Vieira (treinador do Marítimo): "Há muita coisa para explicar, mas, basicamente, temos de reconhecer que houve festa e que a culpa foi nossa.
A primeira parte foi catastrófica, sem empenho, qualidade e entrega, apesar de os jogadores terem sido avisados de que ia ser um jogo difícil. Não foi por falta de aviso.
Na segunda parte, fizemos mais por merecer, mas, pela dedicação e querer ganhar deles no primeiro tempo, acabaram por justificar
É muito mau ficarmos para trás numa prova que queríamos, mas houve muita displicência dos nossos jogadores.
Ele (Marega) é que tem de explicar aos colegas a falta de respeito que teve por eles, ao ser expulso com dois amarelos por culpa própria. Isto já vem da época passada e põe em causa o desempenho da equipa".
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