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Marítimo: João Henriques «consciente da realidade» aponta a futuro risonho

O novo treinador do Marítimo, João Henriques, salientou hoje que está consciente da posição de lanterna-vermelha da equipa madeirense na I Liga de futebol, mas pretende fazer com que o “futuro a curto prazo seja risonho”.

Marítimo: João Henriques «consciente da realidade» aponta a futuro risonho

“Com consciência da realidade, vamos procurar fazer que o futuro a curto prazo seja risonho e corresponder ao pedido para que façamos um trabalho condizente com aquilo que é o historial deste clube”, disse João Henriques, na conferência de apresentação como sucessor de Vasco Seabra no cargo.

O treinador, natural de Tomar, assume o conjunto insular a escassos dias da sexta jornada da I Liga, encontrando o conjunto na 18.ª e última posição da competição, sem qualquer ponto arrecadado, mas adiantou que o passado recente não lhe diz respeito.

“O passado é ótimo quando olhamos para um clube que está prestes a fazer 112 anos. Agora, o passado recente não nos diz respeito”, afirmou o treinador, de 49 anos, garantindo ter “os pés bem assentes” quanto à situação da equipa.

Questionado sobre se a atual crise diretiva no Marítimo, com uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD) demissionária, o deixava apreensivo, João Henriques frisou que a “única coisa que assusta são os zero pontos” na classificação, mas que “não é dramático, porque à quinta jornada ainda há muitos pontos em disputa”.

“Sabemos que há 80 e tal pontos em disputa. Gostaríamos de os conquistar a todos, mas não é possível, não é real. Vamos ganhar muitos jogos, empatar alguns e perder outros. Infelizmente, vamos perder mais vezes do que ganhamos, porque é a condição natural das equipas que estão abaixo do quinto lugar e não disputam o título”, sublinhou o novo ‘timoneiro’ maritimista, que assinou um contrato válido por dois anos.

O técnico chega ao Marítimo depois de ter comandado, na I Liga, o Paços de Ferreira (2017/18), o Santa Clara (2018/19 e 2019/20), o Vitória de Guimarães (2020/21) e o Moreirense (2021/22), clube em que também sucedeu a Vasco Seabra no cargo.

“Temos duas missões aqui. A primeira passa por vencer jogos e colocar o Marítimo no lugar que deve estar, de forma a consolidar cada vez mais a sua posição no panorama nacional para se aproximar os lugares de tranquilidade que toda a gente deseja e a segunda passa por valorizar jogadores, porque todos os clubes precisam de retorno financeiro”, realçou o treinador que para a Madeira trouxe o seu adjunto Luís Morgado, o preparador físico Alberto Carvalho e o analista Mauro Moderno.

O próximo jogo do Marítimo está marcado para domingo, às 18:00, com a receção ao Gil Vicente, 13.º, com cinco pontos, seguindo-se a visita ao Benfica, atual líder, com pleno de vitórias no campeonato e na época, que soma 15 pontos.

“Temos três dias para o jogo com o Gil Vicente e vamos estar focados em tentar conquistar os primeiros pontos, para depois termos tempo para pensar em tudo o que possa ser possível para que o Marítimo esteja mais forte”, destacou.

João Henriques estreou-se na I Liga no Paços de Ferreira, em 2017/18, sem evitar a despromoção do emblema nortenho ao segundo escalão, tendo, depois, levado o Santa Clara aos 10.º e nono lugares do campeonato, respetivamente.

O presidente do Marítimo, Rui Fontes, enalteceu a postura do novo treinador em aceitar o convite apesar da atual situação do emblema madeirense.

"Aceitaram o nosso convite consciente das dificuldades que vamos enfrentar. Quando assim é, transmite-nos a esperança de que com trabalho, paciência e muito sacrifício vamos vencer esta difícil missão que temos para cumprir", enfatizou o dirigente, de 69 anos.

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