Há mais de três meses dedicámos uma nossa crónica no Futebol 365 a José Mourinho. Na altura fizemo-lo a propósito de algo que nos parecia evidente: o regresso de 'Special One' ao Chelsea, após a aventura em Madrid, acarretaria desafios pouco familiares ao técnico português.
Todos os anos, na última semana de agosto, falamos dos reforços que vieram, dos que nem chegaram a vestir a camisola do nosso clube e daqueles que teriam sido fundamentais.
O atual campeão francês vive em estado de permanente transformação desde que foi adquirido por investidores do Qatar. Os novos donos do Paris Saint-Germain nunca esconderam que a sua ambição passa por elevar o emblema da capital de França à categoria de marca de renome mundial.
Se há um 'título' que parece provocar aversão a qualquer adepto de futebol é o rótulo de 'campeão da pré-época'. Esta situação é francamente compreensível, até porque os verdadeiros títulos, aqueles que importam, são disputados quase em meados do ano seguinte. No fundo, a crítica assenta na euforia que não se concretiza e que acaba por originar as maiores desilusões. Contudo, conseguir criar um élan congregador de vontades e entusiasmos não deve ser menosprezado.
Este pré-época tem sido pródiga em litígios envolvendo jogadores e clubes. Os chamados três grandes do futebol português têm, cada um, os seus próprios casos. Um dos mais mediáticos – talvez apenas igualado pela polémica envolvendo Bruma e o Sporting – arrasta-se, contudo, desde o final da temporada passada. Claro está que nos referimos a Oscar Cardozo e ao Benfica.
Na última quarta-feira ficámos a saber que o campeonato português não se encontra entre as 20 ligas nacionais que levam mais gente aos estádios. Pior ainda, a principal competição futebolística nacional atrai menos pessoas aos recintos do que as divisões secundárias de Inglaterra e da Alemanha.
A pré-época é um momento 'sui generis' na temporada futebolística. Apesar de ter notícias, de conter novidades, dramas e polémicas, é uma altura sem o principal ingrediente do futebol: o jogo jogado. Ainda assim, comunicar continua a revestir-se da maior importância. Tal como as equipas se preparam neste período, os eixos da estratégia de comunicação dos clubes têm aqui uma oportunidade para serem calibrados, tendo sempre em vista momentos futuros (aqueles onde se conquistam títulos ...
A afirmação das marcas começou graças a uma premissa muito simples: um produto de marca era sinónimo de consistência, de previsibilidade. Comprar um detergente de marca significava comprar a garantia de homogeneidade. O produto de hoje seria igual ao de ontem e o de amanhã não seria diferente. Num artigo de marca não havia lugar para as surpresas desagradáveis, para a aleatoriedade. Estávamos, portanto, no puro domínio da regularidade.
Este fim de época tem tido no Paris Saint-Germain um dos pontos de maior noticiabilidade. Contudo, ao contrário do que aconteceu em temporadas anteriores, a formação parisiense não tem sido notícia pelas movimentações no mercado de jogadores, mas pela busca de um treinador.
A temporada que acabou não foi fácil para José Mourinho. O treinador português foi atacado como nunca e teve a pior época da sua muito bem-sucedida carreira. É claro que Mourinho continua entre os mais conceituados técnicos do mundo, mas, ainda assim, a nova aventura no Chelsea apresenta-se como um desafio que o setubalense nunca defrontou, já que a guerra que viveu em Espanha questionou os seus méritos mais reconhecidos: aqueles que lhe construíram uma ...
Este domingo, o futebol ibérico viverá alguns momentos especiais. Em Portugal joga-se a final da Taça de Portugal, no Estádio Nacional. Em Espanha disputa-se a penúltima jornada de um campeonato já entregue, mas com alguns lugares ainda por decidir.
Qualquer texto sobre a retirada de Sir Alex Ferguson deve começar com um agradecimento e uma homenagem. Este não será exceção. O ainda 'manager' do Manchester United recriou um clube, tornando-o na maior potência do futebol inglês e numa marca global de sucesso. Fê-lo com notáveis coerência e consistência, ao ponto de também ele se ter tornado num símbolo sem fronteiras. O Manchester United é e será sinónimo de Sir Alex Ferguson.
Já dizia Lavoisier que “na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Esta lógica de continuidade também se aplica aos mais variados campos da vida social. Todos temos um contexto que nos acompanha nos diferentes rumos que vamos seguindo. Isto significa que não chegamos vazios a lado algum, inclusivamente a um clube de futebol. Isolar um acontecimento nunca pode ser entendido como mais do que uma simples ferramenta metodológica. Estas simplificações podem ...
Intranquilidade, conflitos e escassos resultados. Eis algumas marcas da passagem de Rafael Benítez pelo comando do Chelsea. É certo que tudo indica que esta só acabará no final da temporada, mas a tarefa do espanhol à frente dos blues nunca pareceu mais do que uma missão impossível, facto que se concretizou esta semana, com o anúncio da saída.
A segunda liga do futebol português está sensivelmente a meio. São 22 equipas a disputar um longo campeonato, tudo devido à introdução de seis equipas B. Meio ano após o início da competição, já é possível avançar algumas considerações sobre o que estas têm acrescentado à prova.
Dizer que o futebol inglês é diferente de todas as outras competições futebolísticas é já um lugar-comum. É uma modalidade que se insere numa cultura própria, cheia de História, pensamento e afastamentos. O futebol é um reflexo, por ser membro de pleno direito, da sociedade em que se insere e que, face à dimensão atingida, molda. Mais, é a competição futebolística por excelência da mais disseminada de todas as culturas, a anglo-saxónica.
O Boavista é uma das duas únicas equipas que conseguiram vencer o duelo pelo título com os três habituais candidatos. O clube do Bessa foi campeão, disputou a Liga dos Campeões e foi semifinalista da Taça UEFA. Durante alguns anos, o Boavista foi o principal representante daquilo que podemos classificar como “classe média-alta” do futebol português.
Na pré-época, um dos títulos ou subtítulos mais frequentes dos jornais desportivos indicam o número de jogadores que partem para o estágio de uma determinada equipa. Genericamente, esse número ultrapassa as três dezenas de atletas.