loading

Advogado de Vieira deixa Conselho Superior do MP por «censura implícita»

O advogado Manuel Magalhães e Silva, que representa o ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira no processo Cartão Vermelho, deixou o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) por considerar ter sido alvo de uma «censura implícita» deste órgão.

Advogado de Vieira deixa Conselho Superior do MP por «censura implícita»

Em causa está uma entrevista dada pelo causídico à TVI, no passado mês de julho, na qual criticava a atuação do procurador do Ministério Público (MP) responsável pelo processo, Rosário Teixeira, e em que apontava “um padrão de investigação criminal” do procurador e do inspetor da Autoridade Tributária Paulo Silva na sua relação com o juiz Carlos Alexandre.

“Houve um comunicado do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) que interpelava o Conselho Superior para repudiar as afirmações que eu tinha feito nessa entrevista, já que, tendo feito apreciações depreciativas sobre um magistrado do MP que eu poderia vir a apreciar disciplinarmente ou por mérito, isso era uma conduta inadmissível e intolerável”, começou por explicar Magalhães e Silva à Lusa.

“O Conselho Superior não repudiou formalmente, mas aprovou uma deliberação em que exortava os membros a cumprir os seus deveres estatutários. Portanto, uma censura implícita”, sublinhou o advogado, acrescentando: “Não havia outra alternativa senão, efetivamente, sair do Conselho Superior”.

Manuel Magalhães e Silva estava desde 2016 no CSMP, no qual ocupava a posição de vogal.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?